Matt Leblanc ? Chris Evans (não esse Chris Evans)? O que ta rolando no maior show automotivo do mundo e… será a troca valeu a pena?
Bom dia, boa tarde, boa noite galera, aqui quem fala é o Henrique e hoje é segunda feira, o dia amaldiçoado por péssimas decisões tipo levantar da cama. Sério, de quem foi essa ideia?! E uma das ideias que vinha sendo mais controversa na televisão foi a da bbc de demitir o apresentados Jeremy Clarkson ano passado, o cara, junto com James May e Richard Hammond apresentavam o maior programa de cultura automobilística do planeta o Top Gear, a demissão de Clarkson (carinhosamente chamado pelos fãs e por seus companheiros de Orangotango) causou a saída de James May (Capitão lento) e Richard Hammond (Hamster) . Não estamos aqui no entanto para julgar os eventos que levaram a demissão do apresentador e bbc estar correta ou não na decisão, o fato é que o show continua e a nova (e vigésima terceira) temporada de Top Gear esta ai e claro, o Clarim vai comentar!
O show começa com a já tradicional musica (que como tradicionalmente acontece gruda em sua cabeça), e com uma “piadinha” sobre a nova audiência do programa, “all new… improved audience” nas palavras de Evans, um leve cutucão para os fãs que abandonaram o programa com a saída dos velhos apresentadores, a narração da abertura continua ok e cheia das piadinhas características nada de errado. Nos primeiros segundos somos apresentados ao primeiro apresentador não britânico do show, Matt Leblanc (você conhece ele como Joey em Friends), embora Matt não seja como James ou Hammond um especialista em carros ou historia ele sabe entreter e todo esse lance de não ser britânico além de trazer um ar de novidade ao programa, dita o tom do primeiro episódio.
Todo o show é ponteado com piadinhas sobre como o “novo” Top Gear supera o antigo, isso pode soar ruim mas não é, faz na verdade com que o fã mais antigo se sinta incluído por compartilhar algumas piadinhas internas com o novo apresentador, já partimos logo de cara para a primeira reportagem externa e dá pra ver que eles não estão levando a nova fase na brincadeira, a primeira vez que você vai ver um carro correndo no Top Gear novo ele vai ser o novo Dodge Viper na base da força aérea americana de Nevada, alerta, ver um Viper correndo entre jatos ultra potentes é uma cena com tanta testosterona que pode provavelmente originar o crescimento de uma barba em você. De fato, só existe um modo de essa reportagem externa ficar melhor, se o Viper estivesse competindo com outro super carro, digamos, o novo Corvette, e é o que o programa faz, porem é preciso lembrar que Top Gear não é sobre arrancada e especificações técnicas, não, a visão deles de competição é diferente.
Ao invés de uma corrida eles iniciam uma perseguição, ambos os carros são equipados com o sistema de mira usado em jatos (que exige visual do alvo por alguns segundos) aquele que conseguir travar mira no outro primeiro vence e é o melhor carro. É um método eficaz de medição? Não! É um método divertido? Com certeza.
A Road Trip também esta de volta usando não super carros mas o já clássico carrinho de 3 rodas muito propenso a capotagens, o Relliant Robin e trazendo o que provavelmente vai dominar a temporada , UK vs USA, como não é novidade para ninguém, os carros são velhos e problemáticos e nossos apresentadores cruzam o pais encontrando todo tipo de problemas, inclusive uma chuva (Já mencionei que os Reliants da vez são conversíveis?).
O quadro de Matt foi uma grande piada com o novo veiculo Off Road da mesma empresa que fez o Atom (um dos carros mais rápidos do programa anterior), quando digo piada não é ruim, mas foi uma boa brincadeira com uma das reclamações dos espectadores sobre Matt ser um ator e não um apresentador automotivo , todo o quadro foi baseado em fugir de paparazzi equipados com métodos melhores (ou nem tanto) para se locomover no deserto.
A continuação da roadtrip trouxe uma boa competição entre jipes da segunda guerra e uma ótima piada (uma corrida de drag tripla que você tem que ver para entender), por fim tivemos a inovação de um antigo quadro do programa, de agora em diante ao invés de colocar uma estrela em um carro popular de agora em diante uma estrela sem habilidades automotivas é colocada em um carro de rali em uma pista com trechos de terra e de asfalto, o que rende risadas bem melhores e cenas mais inusitadas (quero ver quanto tempo demora pra alguém atolar o carro).
A parte final da road trip trouxe a força bruta americana com o jeito mais estratégico Inglês, foi divertido de ver e rendeu muita lama e comentários engraçados de ambas as partes e eu não vou revelar o desfecho dessa briga, mas foi algo bom e típico do programa.
Agora vamos as considerações.finais, o novo Top Gear ainda não bateria o antigo, mas pudera, foram diversas temporadas construindo uma química e um estilo conta um episódio do novo apenas, porem já começou entregando um programa bem satisfatório, menos piadas racistas e humor negro, mas não menos satisfatório, ao ver desse que vos fala, os fãs de programas automobilísticos só tem a ganhar, pois além de Top Gear que continua sendo exibido vão ganhar The Grand Tour, o programa da Amazon com o trio de apresentadores antigos da BBC. Então, não seja um hater e aproveite velocidade e humor em dobro!
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